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Como a LGPD vai afetar o mercado de delivery?

A LGPD chegou e é preciso se adaptar a ela. Restaurantes e deliveries precisarão tomar muito cuidado para não acabarem sofrendo com as sanções e penalidades da nova lei.

Apesar de parecer mais uma obrigação, a nova lei chega com o objetivo de garantir a segurança do consumidor, cujos dados podem passar de mão em mão dentro de uma organização, chegando até a serem compartilhados com terceiros e empresas que buscam comprar essas informações. Apesar de ser algo extremamente anti ético, só se tornou proibido com o advento da LGPD.

O proprietário dos dados, agora, é o próprio consumidor. Somente ele pode definir SE os dados serão utilizados, quando e como. Caso não concorde com a política da empresa, pode escolher não compartilhar suas informações, assim como tem o direito de solicitar a exclusão dos dados quando desejar.

Dessa forma, a ideia é promover um ambiente com maior segurança e privacidade aos usuários.

O que a LGPD muda para o delivery?

Os restaurantes precisarão se adaptar o quanto antes, especialmente em relação a aplicativos e sites de delivery. O titular dos dados deverá ser informado sobre como, quanto e por quem os dados fornecidos serão utilizados. É obrigação do restaurante informar os direitos do cliente em relação às suas informações, e isso vale para o site, o aplicativo ou qualquer outra maneira digital de receber pedidos.

O restaurante deverá, ainda, realizar um trabalho analítico bastante complexo, a fim de elencar os riscos envolvidos no trabalho (em relação aos dados) e políticas e ações para caso um incidente de segurança aconteça, evitando um impacto ainda mais desastroso. Claro, isso exige o trabalho de especialistas e custará bastante tempo e dinheiro, a depender da complexidade das informações e outros fatores. Mas, é necessário pensar que um incidente de segurança custará muito mais à sua empresa, especialmente diante de uma multa ou processo.

E também é fundamental fazer um estudo da análise de riscos e criar medidas para possíveis falhas na adaptação à LGPD e ter um protocolo de medidas e posicionamento da marca em caso de algum vazamento de informações.

A adaptação não será instantânea. É preciso reformular processos antigos e modernizá-los, investir em tecnologia e, principalmente, na conscientização dos funcionários a respeito das boas práticas. Além disso, será necessário escolher alguém (que deverá ser capacitado) para lidar com a supervisão do tratamento, geração e armazenamento dos dados dos clientes.

Não será fácil, mas é possível. E para conseguir se adaptar com o mínimo de impacto financeiro, é necessário ter um controle muito assertivo sobre as finanças.

Ter um sistema bem adaptado à LGPD requer algumas ações e pode levar a uma longa série de reformulações nos processos antigos. Para que o conjunto todo seja um pouco menos complicado, uma boa ideia é usar um sistema que já esteja adaptado à nova lei, sendo, ao mesmo tempo, capaz de oferecer soluções que façam sentido para a identidade do restaurante. Com uma opção como essa, os protocolos exigidos estarão sendo seguidos, ao mesmo em que há a possibilidade de manter um canal autônomo e com a identidade marca.

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